A moda virtual, afinal, roupa para que?
Há dias estou para escrever sobre a moda virtual, pois venho acompanhando este movimento que vem crescendo e tornando-se um mercado genial de possibilidades na área.
Prospectando cenários futuros já se sabe que o planeta vai precisar muito de todos os recursos possíveis para se manter e sabemos também, que a Moda é uma área que causa grandes impactos sobre o mesmo. Escreverei sobre isso em breve!
Nesse ínterim, pesquisas e tecnologias tem surgido para além de atender a este futuro sem volta, também para demonstrar a criatividade e inovação com a junção da Moda, Arte e Tecnologias. Uma das possibilidades que vem atraindo este mercado promissor é a Moda Virtual.
Lembro a primeira vez que viajei aos EUA e visitei Nova Iorque, quando se formavam filas nas Lojas Bloomingdales pois a mesma estava lançando o provador virtual e olhe que isso foi em 2008, achei sensacional. Depois veio o e-commerce, que no início causou muita desconfiança, mas mesmo assim, evoluiu e tornou-se seguro e as empresas de Moda lançaram mão da tecnologia para vender mais e criar mais possibilidades aos consumidores.
A Moda tornou-se mais acessível ainda e claro, propiciou às marcas utilizarem cada vez mais tecnologias a fim de proporcionarem experiências. Uma delas é criar seu próprio avatar, com suas medidas e poder comprar a peça que te sirva exatamente, causando assim, mais impacto no modo de consumir. Agora você já pode ter uma segunda vida, só que virtual (bom, ainda não se sabe, se no futuro será possível uma nova vida real), bem, a possibilidade é utilizar o Second Life, que é um ambiente virtual e tridimensional que simula em alguns aspectos a vida real e social do ser humano. Foi criado em 1999 e desenvolvido em 2003 e é mantido pela empresa Linden Lab.
O Second Life pode ser utilizado com várias possibilidades: como um jogo, um mero simulador, um comércio virtual ou uma rede social. Seguindo esta linha, a moda foi encontrando um novo nicho, um exemplo é o jogo da Kim Kardashian, que possibilita aos usuários vestirem um avatar com peças de Roberto Cavalli, Balmain e Karl Lagerfeld e gerou mais de US$ 240 milhões em vendas desde o lançamento, em 2014.
Marc Jacobs foi um dos estilistas que apostou no segmento, assinando o figurino da turnê de Hatsune Miku, uma cantora japonesa que na verdade é um holograma.
Moschino, apresentou uma coleção-cápsula inspirada no jogo The Sims. Ao comprar uma peça, o cliente pode transferi-la, em formato digital, para os personagens do game.
A presença de Shudu na marca Balmain, veio coroar a nova ordem. Shudu é uma supermodelo 3D, criada pelo fotógrafo Cameron-James Wilson.
A Nike já vem atuando neste mercado há algum tempo. A Jordan, marca da companhia, firmou uma parceria com o Fortnite, um game criado pela Epic Games, para lançar dois personagens que usam os clássicos modelos da linha. Os tênis estão disponíveis em diferentes cores, incluindo o vermelho e preto, referentes ao Chicago Bulls, assim como o roxo e amarelo característicos do Los Angeles Lakers.
Essa não é a primeira parceria entre o Fortnite e ícones da cultura pop. No último ano, a Epic Games se uniu à National Football League (NFL) para colocar camisetas virtuais dos times no jogo.
A influenciadora Daria Simonova adquiriu algumas peças da Carlings e disse que, definitivamente é uma maravilha, você pode comprar qualquer modelo, criar inúmeras possibilidades e que certamente comprará mais roupas digitais, virou fã.
A ideia é não precisar de roupa para atuar digitalmente, ou seja, você poderá “aparecer” com peças diferentes, diariamente, em suas redes, sem que nenhuma delas tenha sido confeccionada na realidade, que tal?
Dicas de lojas do SECOND LIFE:
Shopping com as lojas do momento:
Fontes:
https://www.jogos360.com.br/dress_up_avatar.html
https://oglobo.globo.com/ela/moda/avatares-sao-os-novos-influenciadores-de-comportamento-23248402