Fiz um resumão ai para vocês sobre a Moda e a pandemia. Espero que curtam!
“A pandemia veio para nos ensinar a desacelerar e a mudar nossos caminhos”
Lidewij Edelkoort da Forecaster
– Que o e-commerce não é mais tendência, e sim, realidade.
– Que o Home Office é bem possível e pode tornar-se uma solução efetiva;
– Que o e-commerce se consolidou mais forte, no início da pandemia, nas áreas de alimentos e bebidas;
– Que 40% de consumidores que já compravam pelo e-commerce, ampliaram o leque de produtos adquiridos, passando também, a adquirir remédios sem prescrição médica, produtos de higiene e beleza, produtos para a saúde e bem-estar e ainda, roupas no estilo Comfy (Conforto).
– Que 17% de consumidores, fizeram pela primeira vez, uma compra pelo e-commerce.
– Que 50% destes consumidores registraram que tiveram excelentes experiências no e-commerce e vão voltar a comprar;
– Que aumentou o consumo de televisão, dos canais digitais;
– Que mais conteúdo ao vivo, tem sido buscado pelos consumidores;
– Que o digital agora é o novo normal;
– Que houve uma valorização pelo negócio local;
– Que a mudança na rotina das pessoas deixou o consumidor mais aberto às experiências e no caso, as digitais viraram hábito, pois estão mais conectados e ávidos por mais conteúdo.
– Que as pessoas conseguem se adaptar com rendas menores, mas que isso também traz novos valores.
Fonte dos percentuais: Kantar Insights
– Que a Moda foi um dos segmentos mais impactados pelos acontecimentos atuais;
– Que muitas das grandes marcas de Moda, foram as primeiras a se solidarizarem com a situação do COVID-19 e agirem na busca de soluções;
– Que a produção, a mão de obra e as vendas sofreram de imediato;
– Que redução de custos, fluxo de caixa, logística e canais digitais precisaram responder rapidamente para sobrevivência do negócio;
– Que investir na saúde, higiene e EPI’s foi questão de sobrevivência;
– Que houve mudanças importantes no comportamento do consumidor no tipo de produto que adquiriram, no caso, mais na linha conforto – houve uma “explosão” na venda de pijamas por exemplo;
– Que o consumo local foi ampliado;
– Que muitas marcas perderam valor por não adotarem algumas estratégias rápidas, para movimentos que já vinham dando sinais, mas que agora se aceleraram;
– Que o segmento está se reinventando, buscando diferenciais, investindo em produtos mais duráveis e sustentáveis;
– Que o Mundo mudou inegavelmente, e que as soluções tecnológicas foram a resposta para muitos dos problemas imediatos, gerados por estas mudanças.
– Que o Fast Fashion não vai desaparecer, mas quem manda é o consumidor, ele é quem vai indicar os caminhos futuros.
– Investir em um comportamento autêntico e na transparência das relações e ações;
– Ter maior velocidade e adaptabilidade de respostas aos problemas;
– Investir em planejamento, ferramentas de gestão e treinar sua capacidade de resiliência;
– Revisar seus modelos operacionais (rever processos de fabricação e, principalmente as embalagens;
– Investir em novos modelos de negócios;
– Investir em canais híbridos: online e off-line;
– Investir em novas habilidades;
– Investir em produtos que ajudem o consumidor a ficar encasulado em casa, dentre eles: alimentação saudável, beleza, higiene, roupas confortáveis, decoração, artesanato, utensílios de cozinha, jardinagem; equipamentos de ginástica e para computadores (microfones, fones, iluminação para gravações) e aprendizagem (cursos em geral);
– Ampliar sua capacidade no Digital;
– Propor ações sustentáveis;
– Fazer parcerias colaborativas e criar novos players de moda, ou seja, prospectar negócios capazes de mudar a perspectiva do ramo de atuação e na região em que atuam.
– Investir em Design de Produto e em Designers;
– Investir em Propósito da Marca com responsabilidade social e observando os interesses da sociedade.
– Construir histórias que conectem o consumidor à sua marca.
– Se surgir uma vacina em breve? E se não?
– E se investir no Slow Fashion? E se não?
– Se o Consumidor optar por um consumo mais consciente? E se não?
– Se os consumidores optarem por um Revenge Shopping (como aconteceu na China e os consumidores na volta do isolamento saíram comprando enlouquecidos)? E se não?
– E se diminuírem os preços e investirem em possíveis descontos nos saldos de produtos (promoções)? E se não?
– E se optarem por novos produtos e serviços? E se não?
– E se ofertar os produtos em lojas multimarcas? E se não?
– E se as roupas forem ecologicamente e socialmente sustentáveis? E se não?
– E se não seguirem mais as estações do ano e sim, lançarem coleções conceituais e atemporais; E se não?
– E se mudarem de influenciadores midiáticos para Influenciadores Reais; E se não?
– E se houver consolidação dos negócios e produções locais; E se não?
– E se desenvolverem conteúdos digitais cada vez mais atrativos aos interesses dos consumidores? E se não?
– E se investirem em Desfiles Virtuais? Em Showrooms digitais? Em ferramentas 3D? E se não?
– E se utilizarem o Live Shopping (que a Polishop já faz) ou com transmissão ao vivo, o live streaming Shopping, onde se mostra detalhes de produtos, aplicações, embalagens e todos os diferenciais de sua marca de uma forma muito mais real ao seu público. E se não?
As marcas saudáveis serão aquelas que contribuírão com a sociedade, mostrando que os valores que praticam internamente são os mesmos que praticam com externamente. Que um target específico talvez não seja mais a referência e, que as empresas devam atender qualquer consumidor, desde que respeitando suas individualidades. Paulo Correa (C&A).