Aconteceu na última Sexta-Feira (23/08) o encontro Fashion Pact do G7, sobre o Pacto da Moda pelo meio ambiente.
A moda está se preparando para uma grande iniciativa que será lançada durante a reunião do G7 em Biarritz, na França, neste fim de semana, entre 24 e 26/8: o Fashion Pact, um acordo de sustentabilidade global de big players da indústria têxtil e de moda.
O Pacto reúne marcas poderosas e grupos concorrentes, sinalizando a urgência de um movimento de mudança. O encontro aconteceu na última Sexta-Feira, dia 23/08, junto ao presidente francês Emmanuel Macron e reuniu nada menos que Adidas, Burberry, Chanel, Prada, Salvatore Ferragamo, Ermenegildo Zegna, Giorgio Armani, H&M, Karl Lagerfeld, Miu Miu, Moncler, Nike, Puma, Ralph Lauren, Stella McCartney, marcas dos grupos Kering, Capri, Inditex, PVH, além de Carrefour, Galeries Lafayette, Selfridges e outros.
O Fashion Pact estabelece objetos práticos e viáveis, trabalhando três temas de acordo com o Science Based Targets (STB):
1 – Acabar com o aquecimento global (estabelecendo meta de emissão de carbono zero até 2050)
2 – Restaurar a biodiversidade preservando, protegendo e resgatando ecossistemas naturais e espécies animais
3 – Proteger os oceanos visando especialmente a eliminação de todo plástico descartável na cadeia da moda.
A iniciativa é inédita na indústria da moda, que pretende praticar mais os princípios da economia circular. Para quem não domina o conceito, a economia circular é um conceito econômico que faz parte do desenvolvimento sustentável, mais especificamente, propõe que os produtos e serviços que tem origem em fatores da natureza retornem à mesma, ao fim de sua vida útil, através de resíduos ou outras formas com menores impactos ao ambiente.
Bom, é sabido que a indústria têxtil é grande responsável por impactos sérios ao meio ambiente e que não basta fazer um pacto, o mesmo tem que ser cumprido, fiscalizado e ainda, é preciso atrair todos os envolvidos na cadeia têxtil, caso contrário, não funcionará.